Processos Aprendizagem

Tempo de leitura: 6 minutos

Processos de Aprendizagem

PIRÂMIDE DO APRENDIZADO

Alguma vez já se questionou porque aprendeu algumas coisas e outras não?!

Ou porque gravou aquela musiquinha do cursinho pré-vestibular com a fórmula de Bhaskara por anos, mas não gravou uma informação da última reunião? Imagino que sim…

Deixa eu te fazer mais uma pergunta… Seria interessante para sua vida aprender mais coisas, com mais facilidade e rapidez?

E se eu te disser que é possível você aprender mais, de maneira muito mais fácil e ainda ajudar outras pessoas com o seu aprendizado… como você se sentiria?

piramide_aprendizado

Um conteúdo muito difundido na área da pedagogia e atribuído ao psiquiatra William Glasser, é a Pirâmide do Aprendizado de Glasser… Segundo essa teoria, quando lemos sobre um determinado assunto adquirimos aproximadamente 10% do seu potencial de conhecimento. Já quando escrevemos sobre ele, podemos reter até 80% do conteúdo..

E você acredita que, quando explicamos ou ensinamos alguém podemos reter até 95% do conteúdo?

Veja o paradoxo, quem mais ensina é também quem mais aprende.

Nas palavras de William “A boa educação é aquela em que o professor pede para que seus

alunos pensem e se dediquem a promover um diálogo para promover a compreensão e o crescimento dos estudantes”.

Existem diversos outros percentuais ou teorias a respeito da quantidade de absorção da aprendizagem e suas técnicas. Porém, dentre todas elas, o que não se pode negar é que praticado de forma ativa, o aprendizado é mais efetivo.

Então… chegou a hora de praticar! Se você quer garantir que entendeu um determinado tema, se coloque à prova, explique sobre ele para alguém.

QUADRANTES DO APRENDIZADO

Opaa!! Você tem pressa em aprender algo novo e automatizar o processo? Continue a leitura que vou te contar como a PNL pode te ajudar a otimizar tempo e usar muito mais do seu potencial.

quadrantes_aprendizado

Na PNL o aprendizado é dividido em 4 fases e envolve a nossa parte cerebral consciente (o que pensamos para realizar) e o nosso inconsciente (aquilo que não precisamos racionalizar para executar, ou seja, já está automatizada).

A questão é: Quais etapas você deve passar até automatizar um processo e não precisar mais pensar sobre ele?

Quatro quadrantes definem os passos necessários para uma automatização de conteúdos aprendidos ou comportamentos.

São elas:

Incompetência Inconsciente: na qual fazemos algo indevido e não temos consciência disso, ou seja, nem sei que não sei. Incompetência Consciente: já somos conscientes desta incompetência, mas ainda não sabemos fazer corretamente, ou seja, já sei que não sei Competência Consciente: fazemos adequadamente, mas precisamos pensar para fazer, ou seja, consigo fazer, mas preciso pensar para fazer. Competência Inconsciente: agora sim tornamos automática a resposta, na qual não precisamos mais pensar para fazer adequadamente e simplesmente tudo acontece. Vamos ver isso em um exemplo cotidiano! Aprender a dirigir ;-)

Incompetência Inconsciente - Quando você entra no carro a primeira vez e nem sabe que existe embreagem Incompetência Consciente - Quando você descobre que existe um terceiro pedal, além do acelerador e freio, que precisa ser acionado para mudar de marcha. Mas ainda não consegue utilizá-lo. Competência Consciente - Quando você começa a dirigir e precisa pensar que em determinada velocidade já é hora de trocar de marcha usando a embreagem. Nessa fase, todo mundo precisa pensar para pisar na embreagem e mudar o câmbio do câmbio manual ao mesmo tempo. Competência Inconsciente - Quando você já possui prática e consegue dirigir tranquilo. Você já é capaz de colocar música, conversar e trocar as marchas sem nem perceber! Essa sequência nos garante tranquilidade para continuarmos nossas buscas, pois se ainda temos que pensar sobre algo, é porque ainda não tivemos tempo suficiente para automatizar o aprendizado. Bora automatizar processos?!

FASES DO ESTADO DA ARTE

Alguma vez você já pensou sobre a relação entre alta performance, resultados e nível de sutilezas?

Quando buscamos o desenvolvimento, seja em qual área for, sempre existirá uma progressão lógica. Dentro destes conhecimentos existe o que chamamos de “Estado da Arte”, uma variável de alta performance avaliada pelo nível de sutileza e os resultados.

estado_da_arte

Para o desenvolvimento de uma nova habilidade ou capacidade, sempre transitamos entre vários estágios, iniciamos de um ponto totalmente desconhecido sobre o assunto (que chamamos de “zé ruela”) e com dedicação e esforço podemos atingir o “Estado da Arte”. Durante esse processo precisamos estar atentos ao nível de sutilizas que administramos frente a cada situação de desenvolvimento.

Como sabemos em qual estágio estamos? Simples, avaliamos pelo resultado. Se o seu resultado está bom, ótimo, se já se tornou uma referência naquele assunto ou atividade e por fim, se já está fazendo isso além da maestria.

Porém, em muitos casos, atingir os níveis de ótimo ou especialista já é o suficiente para te colocar onde deseja.

Ao longo dessa caminhada de desenvolvimento de alta performance, existem 4 estágios principais. O estágio do sofrimento, onde você começa a desenvolver as suas habilidades e precisa de dedicação. O estágio de diversão, quando a habilidade já se torna mais natural. O estágio de prazer, onde o esforço para realizar a atividade já é tranfomado em algo gostoso de realizar. E por último o estado transcendente, onde a habilidade ou capacidade é demonstrada em forma de arte.

Vamos desenvolver juntos as nossas habilidades?

aprendizado_repeticao

COMO APRENDEMOS ALGO? SERÁ QUE É POR REPETIÇÃO?

Você é daquelas pessoas que acredita que aprendemos por repetição? Se sim, continue a leitura!!

Se não, vale a pena ler também para conferir se eu e você concordamos neste ponto!

Sempre me disseram que aprendemos por repetição, porém, um belo dia eu fiquei pensando nisso…

Vem comigo no raciocínio, para existir uma repetição eu preciso ter 2 experiências, certo?! Primeiro a experiência inicial e depois uma segunda experiência, para repetir. Concorda? Até aqui Ok..

Vamos ver isso na prática, suponhamos que eu tenho um bebê e de repente ele encosta a mão em uma frigideira quente, gerando a sua primeira experiência. Se levarmos em consideração que ele aprende por repetição, estamos dizendo que eu devo pegar a mãozinha dele e encontrar de novo na frigideira, gerando a segunda experiência, para que ele aprenda que não pode fazer isso, certo?!?! Espero que não, né?! E também espero que até aqui você concorde comigo..hehehe.. nada de queimar mãozinhas fofas!!

Então, porque algumas situações não precisam ser repetidas para que guardemos a informação e outras precisam?!

Aqui vem a chave da questão, não aprendemos somente por repetição e sim por Intensidade Emocional!!! Ou seja, quanto mais intensa é a experiência, positiva ou negativamente, mais fácil é de guardarmos essa informação no nosso cérebro.

Partindo disso, experiências sem muito impacto emocional, positivo ou negativo, precisam ser repetidas para que ao longo do tempo ganhem impacto suficiente para serem memorizadas! E experiências com muito impacto, não necessitam de repetição. A repetição, também é uma forma de aprendizado, porém, não é a única.

Gostou? Fica a dica, se você quer ser lembrado ou quer que alguém se lembre de alguma informação, gere boas experiências e com alto impacto emocional positivo para elas!!

Inscreva-se e Receba Novidades