Como a PNL mudou minha vida?

Daniel Duarte
Daniel Duarte
                Estamos no começo de 2020, alguns meses antes do início da pandemia, eu estava trabalhando de garçom em um grande restaurante de Curitiba. A nova gerência queria melhorar o atendimento e o faturamento da empresa e, por isso, organizou um curso de vendas para os garçons. Nem todos foram, não era a cultura de trabalho de lá, mas eu fui em todos os encontros!

O treinador falava muito bem, é claro, e tudo o que ele falava eu concordava (nem tudo era sobre vendas). No final do primeiro encontro senti que deveria ir conversar com ele. E foi isso que fiz em todos os próximos 4 encontros. Mostrei para ele que não estava feliz e não sabia como chegar lá. Ele simpatizou comigo. Admiti que, na verdade, não tinha ideia do que estava fazendo na minha vida e tinha um plano: ia tentar de tudo até achar algo que me fizesse feliz. 

Ele compreendeu, disse que era um problema normal. Não sugeriu nada de primeira, só ouviu e compreendeu. No último encontro do treinamento apareceu um amigo dele, que estava lá para ver ele ensinando. Começamos a conversar e ele me falou de um curso, que ambos fizeram. A (não tão) famosa Programação Neurolinguística, que te ensina a chegar aos resultados que você quer. O próprio treinador recomendou eu fazer, e, dois meses depois, estava no primeiro módulo.

Eu não sabia quais resultados eu queria. Na verdade não sabia o que queria! No primeiro dia de curso, escrevemos qual era o nosso objetivo em estar ali. Eu escrevi "Quero ter objetivos". No final do curso, SIM, eu tinha objetivos. Depois dele, sempre tive e tenho objetivos. O que quero na vida, ainda não está tão claro, mas mais do que nunca: Quero!

Mas então, o que mudou? Depois de 3 anos da formação, ainda não tenho uma resposta que atenda a tudo o que aconteceu. Mas aqui vai uma delas: amadureci! Virginia Satir, uma das terapeutas que os criadores da PNL estudaram, define no seu livro "Terapia do Grupo Familiar", que "pessoa madura" é aquela que:

"(...) tendo atingido sua maioridade, tem capacidade para fazer escolhas e tomar decisões, baseadas em acuradas percepções de si mesma, dos outros, e do contexto no qual de encontra; que reconhece estas escolhas e decisões como sendo suas; e que assume a responsabilidade pelos resultados que delas derivam. (p. 146)"

A PNL me ensinou um Processo. Um processo de como obter informações de qualidade sobre mim, sobre os outros e sobre a situação que estou. Me ensinou a ter (maior) responsabilidade sobre meus pensamentos, emoções, ações e resultados! Fazendo isso, pude mudar alguns dos comportamentos que tinha, que mantinham os resultados de "não ter objetivos", "não sei o que quero" ou "não sei como fazer isso". E também pude potencializar e desenvolver outros comportamentos que me impulsionam a desenvolver minha autoconfiança e autoestima, melhorar relacionamentos e habilidades.

Como o Edi (professor da formação) fala: "Não existe bola de cristal, nem passe de mágica, e sim, a comunicação que promove os seus melhores resultados." Fui aos encontros, fiz as leituras, pratiquei, aprendi e continuo aprendendo, e por isso, a Programação Neurolinguística continua me trazendo tantos frutos. 

Espero que com esse meu pequeno relato você tenha se encorajado a saber mais sobre esse mundo da Programação Neurolinguística. Esse conhecimento fez grandes mudanças acontecessem no meu dia a dia! 

Um grande abraço e se quiser conversar, estou aqui à disposição! 
Daniel Cavalim Duarte. Bibliografia:
SATIR, VIRGINIA. Terapia do grupo familiar: Um guia para teoria e técnica; tradução de Achilles Nolli; 5 edição, 1993.
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